Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
As vezes pode ser tarde de mais..
“Lembrar do teu sorriso já virou mania. Ouvir tua voz é tudo o que eu mais queria. O dia vai passando e a saudade cresce junto com a angustia. Sabe aquele medo que sempre tive de te perder? É horrível. Não pensei que ficaria tão mal sem você, sem saber se você esta bem, como foi teu dia, ou até mesmo se dormiu bem. Sinto falta de acordar e ver uma mensagem tua no meu celular. Do teu jeito carinhoso, de todas as brigas por besteiras. Não vou negar que sentia muito ciumes de você, mas isso era tudo medo de que você achasse alguém que ti fizesse mais feliz, que te daria mais carinho. Queria voltar tudo atrás e desfazer todos meus erros, tudo que já disse. Te dado mais atenção, mais carinho, cuidado mais de você, ter te ouvido, é eu devia. Mas agora não dá mais tempo.”
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